
Retrospectiva Japan House São Paulo
São Paulo
Pavilhão Japonês
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A Japan House São Paulo - JHSP - é uma iniciativa internacional criada para ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade. Estabelecida em 2017 na Avenida Paulista, celebra o Japão sob diversas perspectivas como nas artes, turismo, esporte, gastronomia, literatura e negócios, por meio de exposições, palestras, workshops, podcasts e diversas outras atividades. Contando com o reconhecido sucesso do trabalho da comunidade Nikkei para disseminar a cultura japonesa no Brasil, a JHSP surge para contribuir na difusão de fascinantes aspectos da identidade nipônica, aliando a tradição e contemporaneidade. Sob tais premissas, ao longo de quase seis anos, a JHSP apresentou 39 exposições e milhares de atividades e eventos que buscavam despertar ou alimentar o interesse do público brasileiropelo Japão. Nesta iniciativa inédita a Japan House São Paulo - JHSP - se une à Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo para apresentar uma exposição inédita no Pavilhão Japonês. A mostra traz uma retrospectiva histórica da Japan House São Paulo desde a sua chegada a São Paulo, por meio de fotos e textos que rememoram as diversas facetas do Japão apresentadas pela instituição cultural. Além das exposições, será apresentado um panorama das mais distintas atuações como seu Clube de Leitura, Ciclo de Mangá, Podcast JHSP, Caminhos: Brasil - Japão, entre outras. Estar aqui no Pavilhão Japonês é, de alguma forma, um retorno à origem, uma volta para casa. A inspiração para a criação da icônica fachada da Japan House São Paulo surgiu após a visita de Kengo Kuma - responsável pelo projeto arquitetônico da instituição na Avenida Paulista ao Pavilhão Japonês. Em sua primeira visita ao Brasil, o arquiteto se encantou com a construção desenhada por Sutemi Horiguchi (co-fundador do primeiro movimento moderno da arquitetura no Japão) e mestre de Yoshichika Uchida, que foi professor de Kengo Kuma. Inspirado pelo trabalho de Horiguchi em São Paulo, Kuma-san optou por idealizar a fachada de Hinoki, evidenciando uma técnica tradicional com releitura contemporânea como um portal para o Japão na Avenida Paulista. Este fato ilustra os caminhos que entrelaçam a mais que centenária relação entre Brasil e Japão, passando pelo bairro da Liberdade, Parque do Ibirapuera e Avenida Paulista, para além de tantas outras cidades do Brasil que abrigam a união das culturas brasileira e japonesa. É uma honra para a Japan House São Paulo - JHSP, ao lado da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo, celebrar esses laços e torná-los ainda mais fortes. Japan House São Paulo Março de 2023
Linha Interna - Chiharu Shiota
Linha Interna Chiharu Shiota De novembro de 2019 a fevereiro de 2020 A artista japonesa Chiharu Shiota, reconhecida por seu trabalho sensível e singular, criou especialmente para a Japan House São Paulo uma obra grandiosa e impactante: a instalação Linha Interna (Internal Line). Para sua concepção, Shiota se inspirou em uma lenda japonesa, que conta que quando uma criança nasce, um fio vermelho é amarrado em seu dedo, representando a extensão de suas veias sanguíneas. Ao longo da vida, esse fio invisível se entrelaça ao fio de outra pessoa, conectando-as e impactando profundamente seus caminhos. A artista utilizou 10 mil fios penduradas verticalmente, totalizando mais de 34 quilômetros de material. Grandes vestidos vermelhos simbolizam a segunda pele que nos acompanha ao longo da vida e torna-se o acúmulo das memórias coletadas diariamente. Simultaneamente à exibição da obra na JHSP, o Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo recebeu a mostra Linhas da Vida (Lifelines), uma retrospectiva da carreira da artista, com cerca de 70 obras, em parceria inédita entre as duas instituições. Ambas as exposições tiveram curadoria de Tereza Arruda.

Japão em sonhos
Japão em sonhos De fevereiro a abril de 2020 Uma viagem de sonhos por meio de imagens icônicas do Japão – assim pode ser definida a instalação Japão em sonhos, apresentada na Japan House São Paulo. Através de projeções de grande escala em video mapping, a experiência imersiva apresentava uma sequência de imagens de marcantes elementos japoneses, desde a beleza efêmera da florada das cerejeiras e o famoso festival de lanternas (Tsunan Yuki Matsuri), até uma floresta misteriosa habitada por espíritos do folclore japonês. As figuras simbólicas do Japão representadas na obra se inspiram nas gravuras do ukiyo-e, movimento artístico japonês iniciado no século XVII, que ganhou a Europa no século XIX, quando as relações comerciais entre o Ocidente e o Japão foram abertas. Criada pela empresa francesa Danny Rose Studio, a instalação contava com uma expressiva trilha sonora, com faixa do músico japonês Ryuichi Sakamoto, além do ritmo impactante dos tambores japoneses, proporcionando uma experiência sensorial mágica e inesquecível.

O fabuloso universo de Tomo Koizumi
O fabuloso universo de Tomo Koizumi De outubro de 2020 a janeiro de 2021 O jovem designer japonês Tomo Koizumi, nascido em 1988, vem conquistando respeito e admiração no mundo fashion com suas criações lúdicas, vibrantes e impactantes. Ele ganhou os holofotes da mídia especializada e das redes sociais através do reconhecimento por parte de celebridades e figuras importantes do universo da moda, como a jornalista Katie Grand, a cantora Lady Gaga e o estilista Marc Jacobs, que abriu espaço na sua loja para que Koizumi realizasse um desfile icônico na Semana de Moda de Nova Iorque de 2019. A Japan House São Paulo trouxe 13 vestidos do artista para a exposição O fabuloso universo de Tomo Koizumi, sendo três deles criados especialmente para a mostra. Cores alegres e volumes extravagantes são a marca do designer – para a confecção de cada peça, foram utilizados de 50 a 100 metros de organza japonesa. A exposição, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, incluiu ainda o vídeo do desfile em Nova Iorque e um painel de referências inspirado na estética das redes sociais.

[ím]pares
[ím]pares De abril a junho de 2022 A exposição [ím]pares ressaltou o senso estético japonês por meio do trabalho de cinco designers de joias de destaque na atualidade, que mesclam elementos tradicionais e contemporâneos, apresentando peças singulares e extraordinárias. A Japan House São Paulo recebeu 75 criações inovadoras e intrigantes, entre colares, pingentes, brincos, anéis, pulseiras e broches, feitos com variadas matérias-primas: metal, tecido, vidro, bambu, ratã, madrepérola, concha e até papel e casca de ovo. A exposição reuniu nomes cujos talentos e projeções já ganharam o mercado internacional, mulheres designers que são pares em sua profissão, mas completamente únicas e distintas em suas criações. Mariko Kusumoto realiza um trabalho com tecido moldado, lembrando flores e corais. Naho Okamoto é dona da SIRI SIRI, uma das grandes marcas de joalheria japonesa, que desenvolve um trabalho de economia sustentável junto a artesãos locais. Miki Asai é reconhecida por seu trabalho delicado inspirado no conceito do wabi sabi – busca do belo na imperfeição. Emiko Suo se destaca pelo domínio de técnicas sofisticadas de metalurgia, explorando as propriedades de tensão e leveza do metal. E Nahoko Fujimoto trabalha com estruturas metálicas móveis e ímãs, dando origem a peças inspiradas na natureza. A mostra teve curadoria de Natasha Barzaghi Geenen.
![[ím]pares](https://musea-statics.s3.amazonaws.com/media/artworks/4e26430f-cbdd-42fb-ad13-7e3e35a74686/images/Mariko_Kusumoto_06_1.jpg)
Tsuyoshi Tane: Arqueologia do Futuro – Memória & Visão
Tsuyoshi Tane Arqueologia do Futuro – Memória & Visão De agosto a outubro de 2019 O Manifesto Arqueologia do Futuro é a base do processo de trabalho desenvolvido por Tsuyoshi Tane, destaque no cenário internacional da arquitetura contemporânea. O arquiteto japonês realiza pesquisas arqueológicas, em que busca histórias e referências locais – sua obra manifesta as memórias do lugar como princípio norteador dos projetos. Com curadoria do próprio arquiteto, a exposição na Japan House São Paulo foi pensada de forma a atrair e despertar os sentidos do espectador. Em um mergulho pelo processo criativo do profissional, foram apresentados 15 projetos, representados por meio de 600 objetos – maquetes de grande porte, modelos de estudo e os mais diversos materiais e utensílios encontrados nos locais de cada projeto. Além disso, cerca de 2.000 imagens ocuparam as paredes do espaço expositiv. Para Tane, que ministrou palestras na semana de abertura da mostra, começar um novo projeto significa olhar para o mais longe possível da história daquele espaço: “Escavo o passado para encontrar memórias que estão embutidas em lugares. A partir do encontro com as memórias do local que foram esquecidas, apagadas ou desaparecidas pela modernidade, nascem os conceitos que conectam para futuro”.

Prototyping in Tokyo - Shunji Yamanaka
Prototyping in Tokyo - Shunji Yamanaka De março a maio de 2018 Por meio de protótipos, o professor Shunji Yamanaka e seu laboratório atuam para mostrar à sociedade as experiências e valores do futuro trazidos pela tecnologia. O designer, engenheiro e professor da Universidade de Tóquio apresentou alguns desses protótipos na Japan House São Paulo. Yamanaka trabalhou em projetos variados, desde relógio de pulso, automóveis, até aeronaves. Em seu laboratório, desenvolve pesquisas sobre o design de robôs que se assemelham aos seres vivos, novas possibilidades da impressora 3D, design de pernas protéticas que harmonizam com o corpo, entre outras. Na exposição Prototyping in Tokyo, foram apresentados sete projetos de três temas: de estrutura e movimento, de textura e sensação tátil e de extensão corporal. Na mostra, quase toda interativa, foi possível experimentar sensações táteis com itens criados por impressora 3D e robôs que respondiam aos movimentos dos visitantes. O designer veio ao Brasil ministrar palestra na abertura.

Oscar Oiwa no Paraíso – Desenhando o efêmero
Oscar Oiwa no Paraíso – Desenhando o efêmero De abril a junho de 2018 Para celebrar os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, a Japan House São Paulo organizou uma exposição do artista nissei Oscar Oiwa (1975). Ele apresentou a instalação Paraíso, então inédita, um desenho em 360° de uma paisagem projetada pelo artista dentro de um balão inflável em material vinílico. Também foram expostas telas de 2009 e 2010. Oiwa consolidou seu estilo estético no Japão, onde viveu por 11 anos e tornou-se nome importante da cena artística contemporânea. Suas obras estão presentes no acervo do Museu Nacional de Arte Moderna de Tóquio. “O fato de o artista migrar para o Japão, ou seja, fazer o caminho inverso de seus pais, é muito simbólico. Ilustra perfeitamente a forte ligação entre as duas culturas, ressaltando o magnífico e centenário intercambio entre Brasil e Japão”, afirmou Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP.

Sou Fujimoto - Futuros do Futuro
Sou Fujimoto Futuros do Futuro De novembro de 2017 a março de 2018 Um dos grandes arquitetos contemporâneos internacionais, autor do Serpentine Gallery Pavilion, de 2013, o japonês Sou Fujimoto (1971) teve sua exposição na Japan House São Paulo dividida em dois grandes temas. Em Arquitetura Está em Toda Parte, Fujimoto mostrou o potencial da arquitetura a partir de 70 objetos comuns, como caixas de fósforo ou pregos. A ideia era aproximar o público em geral da arquitetura, mostrando uma “arquitetura a ser encontrada”, citando as palavras de Fujimoto. “Se colocarmos uma figura humana em um objeto de nosso convívio, automaticamente, ele se torna arquitetura. Aqui, temos maquetes que surgem do inusitado e interessante”, completa. Já Futuros do Futuro apresentou projetos do arquiteto, incluindo o surpreendente Beton Hala Waterfront e a Biblioteca e Museu da Universidade de Artes de Musashino, em Tóquio. Fujimoto veio ao Brasil para ministrar palestra na abertura da exposição.

Sopros – designs de vidro japonês
Sopros – designs de vidro japonês Edo Glass: técnicas tradicionais de vidro De dezembro de 2021 a março de 2022 No projeto Sopros, a Japan House São Paulo apresentou peças utilitárias de vidro feitas com a técnica tradicional Edo Glass, mas com design atual. Edo Glass é um conjunto de técnicas artesanais desenvolvido no Período Edo (séc. XVII a XIX), passadas de geração em geração, que se mantêm ainda nos dias de hoje como símbolo da produção de Tóquio. A mostra foi dividida em duas, seções, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen. A seção Sopros – designs de vidro japonês, no térreo da instituição, reuniu mais de 300 itens produzidos por habilidosos artesãos nipônicos da fábrica Sugahara Glassworks Inc. São objetos utilitários, como copos, vasos, pratos e pesos de papel, que revelam a evolução da relação entre o tradicional e o atual. Já em Edo Glass: técnicas tradicionais de vidro, no primeiro andar, foi possível observar diferentes técnicas aplicadas e aprimoradas que foram exemplificadas na produção de quatro fábricas: Iwasawa Glass Co., Tajima Glass Co., Toyo-Sasaki Glass Co., Ltd. e Nakakin Glass Inc. A mostra contou com o apoio da Tobu Associação das Cooperativas da Indústria de Vidro do Japão, organização que supervisiona todas as empresas certificadas de Edo Glass.

WAVE - Novas correntes nas artes gráficas japonesas
WAVE – Novas correntes nas artes gráficas japonesas De fevereiro a maio de 2022 Traçando um panorama das artes gráficas no Japão de hoje, a Japan House São Paulo apresentou trabalhos de 55 ilustradores e artistas gráficos nipônicos, muitos desconhecidos fora de seu país. A exposição WAVE – Novas correntes nas artes gráficas japonesas, inédita no Brasil, teve curadoria dos artistas Kintato Takahashi e Hiro Sugiyama, cujas criações também estavam presentes na mostra. A seleção de obras passeou por diferentes estilos e temas, com criações para livros, revistas, animações, pôsteres, mangás, peças publicitárias e outras plataformas. Artistas consagrados, alguns celebrados por fundar movimentos artísticos, como Teruhiko Yumura (1942), Akira Uno (1934) e Keiichi Tanaami (1936), estavam ao lado de jovens promessas, como Masanori Ushiki (1981) e Mayu Yukishita (1995). A mostra fez parte do projeto global de itinerância da Japan House, com passagem pelas outras duas sedes da instituição, Los Angeles e Londres, e, exclusivamente em São Paulo, contou com recursos de acessibilidade como audiodescrição, libras e elementos táteis, desenvolvidos exclusivamente para 12 das obras apresentadas.

Subtle - Sutilezas em papel
Subtle Sutilezas em Papel De julho a setembro de 2017 Um material tão familiar e acessível quanto o papel, apresentado em criações inovadoras. Subtle pretendia ampliar o olhar para esse material, mostrando experiências de arte, design e tecnologia. A curadoria de Kenya Hara gerou uma exposição minimalista, que convidava à observação detalhada de todos os itens apresentados. Como sugere o nome, as criações de papel são sutis e leves, muitas delas executadas em washi, papel japonês artesanal. A designer Haruka Misawa, por exemplo, faz flores de papel inspiradas pelos restos de lápis apontados. Ela tinge os papéis, os enrola no formato de lápis e passa pelo apontador, gerando formas únicas e delicadas. Na Japan House São Paulo, a exposição foi dividida em quatro partes. Criação trazia obras de 15 artistas, que exploravam o potencial artístico do papel. Coleção apresentou usos tradicionais do papel, como rendas, dobraduras e envelopes. Papel: um Retrato mostrou uma série de fotografias de Yoshihiko Ueda. Papéis Especiais revelava o desenvolvimento tecnológico do papel e as tendências do setor de papéis especiais do Japão.

DŌ: a caminho da virtude
DŌ: a Caminho da Virtude De agosto e setembro de 2018 Primeira exposição com conteúdo esportivo da Japan House São Paulo, DŌ desvendou história, técnica e filosofia de seis artes marciais japonesas: aikido, kendo, karatedo, judo, sumo e kyudo. Em comum a todas, a disciplina e o crescimento físico e espiritual. As artes marciais são primordiais para entender o espírito japonês de dedicação e unificação entre mente e corpo. A filosofia DŌ incentiva o caminho para o autoaperfeiçoamento. A mostra contou com fotos, vídeos, palestras e demonstrações práticas. No tatame, parte do espaço expositivo, foram realizadas 52 clínicas esportivas, com coordenação do judoca Daniel Hernandes, introduzindo cada uma das seis artes marciais e apresentando as técnicas básicas. Organizada pela JHSP, a exposição introduziu a temática esportiva tendo em vista as Olimpíadas e Paraolimpíadas de Tóquio 2020.

次元 Dimensão - NONOTAK
次元 Dimensão – NONOTAK De outubro de 2018 a janeiro de 2019 As luzes da pulsante Tóquio inspiraram o duo NONOTAK, formado por Noemi Schipfer (1988) e Takami Nakamoto (1988), a criar instalações imersivas e sensoriais. Na fronteira entre arte e arquitetura, o duo multidisciplinar apresentou três obras na Japan House São Paulo. Exclusivamente para a mostra, Magnitude traz barras de LED que, partindo da presença do corpo, propõem uma imersão visual. Já Daydream V.5 Infinite é feita com projeção a laser, espelhos e sonorização, gerando sensação de infinito e distorções espaciais. Por fim, Zero Point Two é feita com fibra óptica laser, em que raios de luz são transmitidos aleatoriamente, desenvolvendo infinitas formas geométricas. “O duo NONOTAK faz uso da tecnologia para ampliar o espectro da linguagem, para comover, desestabilizar e ampliar nossas perspectivas, numa imersão coletiva que estimula os sentidos e a imaginação. Com suas obras, propõem um diálogo atual e surpreendente, que ultrapassa as barreiras idiomáticas ou de território”, afirma Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP.

DŌ – A Caminho da Serenidade
DŌ – A Caminho da Serenidade De junho a agosto de 2019 A Japan House São Paulo apresentou a filosofia, simbolismo e tradição da Ikebana na exposição DŌ – A Caminho da Serenidade, arte da vivificação floral por meio de arranjos, trazida ao Brasil pelos imigrantes japoneses. Realizada em parceria com a Associação de Ikebana do Brasil, com curadoria de seu presidente, Erisson Thompson de Lima Junior, a mostra apresentou semanalmente ao público dez novos arranjos de Ikebana, sempre respeitando o ciclo de sazonalidade da natureza, totalizando 50 arranjos, além de uma instalação permanente assinada pelo curador. Uma rica programação paralela, com demonstrações práticas, série de conversas com especialistas e workshops para crianças, procurou disseminar a prática milenar japonesa, também conhecida como Kado, – ka significa flores, e do,caminho.

Isto é MANGÁ – A arte de Naoki Urasawa
Isto é Mangá – A arte de Naoki Urasawa De outubro de 2019 a janeiro de 2020 As histórias em quadrinhos japonesas arrebatam fãs por todo o mundo. O trabalho de um dos nomes mais importantes do mangá, Naoki Urasawa, foi o foco de um projeto itinerante da iniciativa global Japan House. Depois de passar por Los Angeles e Londres, a exposição Isto é Mangá – A arte de Naoki Urasawa chegou à JHSP, oferecendo uma experiência de imersão na obra do premiado artista nipônico. Os visitantes puderam conferir sete coleções em português, incluindo obras não publicadas no Brasil, além de cerca de 600 ilustrações, esboços e storyboards do mangaká (como são chamados os criadores de mangá). Nascido em 1960, em Tóquio, Urasawa já publicou suas obras em mais de 20 países. Os mangás do artista passeiam pela ficção científica, mistério e esporte, e são reconhecidos pela força de sua narrativa, pela riqueza de detalhes de seu traço e pela profundidade e complexidade de seus personagens.

MUJI Pop-Up Store
MUJI Pop-Up Store De junho a agosto de 2018 Dentro da proposta de trazer um novo olhar para o Japão contemporâneo, a Japan House São Paulo apresentou com exclusividade a MUJI Pop-Up Store, uma loja temporária da marca japonesa que é reconhecida por traduzir em seus artigos o minimalismo nipônico. A loja foi acompanhada de uma exposição sobre o conceito MUJI. A marca baseia-se nos princípios de seleção de materiais e de simplificação de processos e de embalagens. Os produtos, criados por um processo de fabricação extremamente racional, são sucintos e privilegiam a simplicidade, austeridade e discrição, características fundamentais da cultura japonesa. Os visitantes entraram em contato com alguns dos clássicos que representam a essência da icônica marca, e puderam conhecer e comprar diversos itens de papelaria, decoração e organização.

Nuno – Poéticas têxteis contemporâneas
Nuno – Poéticas têxteis contemporâneas De agosto a outubro de 2019 O universo têxtil japonês com sua riqueza e variedade de tecidos e estampas tomou conta da Japan House São Paulo na exposição NUNO – Poéticas têxteis contemporâneas. O trabalho inovador da designer japonesa Reiko Sudo, da marca NUNO (palavra que significa tecido, em japonês), valoriza técnicas ancestrais, mantidas por pequenas tecelagens, reavivando-as com novos materiais e tecnologias, numa união criativa entre o absoluto manual e o extremo high-tech. Com curadoria de Adélia Borges e Mayumi Ito, a exposição na JHSP exibiu 35 tecidos feitos a partir de matérias-primas como fibra de bananeira, folhas de jornal, washi (papel japonês), aço inox, plástico, além de materiais convencionais, como algodão, seda e poliéster. O arquiteto Pedro Mendes da Rocha foi o responsável pela expografia da mostra: uma grande árvore, com galhos e folhagens formados por painéis de tecido de 3,5m de largura. A entrada do centro cultural se transformou em uma vitrine com uma correnteza de koinoboris, carpas estilizadas típicas do Japão, símbolos de saúde e longevidade, feitas com diferentes tecidos.

Japonésia – Naoki Ishikawa
Japonésia – Naoki Ishikawa De outubro de 2020 a janeiro de 2021 Em Japonésia, as fotografias de Naoki Ishikawa levaram os visitantes da Japan House São Paulo a uma verdadeira expedição por um Japão desconhecido. As imagens capturadas analogicamente revelam as particularidades do arquipélago nipônico, ressaltando sua diversidade de paisagens e de cultura, trazendo um olhar singular para a interação entre a natureza e a presença humana. O título da exposição remete ao termo criado pelo escritor Toshio Shimao com a intenção de enfatizar que o Japão é um arquipélago. Mais de 20 ilhas foram mostradas em Japonésia, em 74 fotografias, resultado de projetos que lidam com o risco e exigem alto desempenho físico e mental. Ishikawa pesquisa minuciosamente as localidades antes de se deslocar até elas e caminhar por essas geografias para registrar as paisagens de maneira artística, fazendo com que o espectador possa adentrar nas imagens, criando uma sensação de imersão pelas terras japonesas. A expografia ainda contou com áudios gravados a partir de textos escritos por Ishikawa, aproximando o público do processo criativo do artista. Considerado um dos nomes mais relevantes no cenário atual da fotografia no Japão, Ishikawa criou a mostra especialmente para a JHSP. A exposição foi a primeira individual do artista na América Latina.

Lounge Esportivo: Tokyo 2020
Lounge Esportivo: Tokyo 2020 De julho a setembro de 2021 As Olimpíadas de Tóquio de 2020 tiveram um atraso em sua realização, devido à pandemia de Covid-19, mas os visitantes da Japan House São Paulo puderam se preparar para o evento tão aguardado. O Lounge Esportivo: Tokyo 2020 contou com uma série de atividades e conteúdo sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Por meio da ativação, a JHSP trouxe a forte conexão Brasil-Japão aos fãs do esporte, promovendo a arquitetura e o design sob a perspectiva esportiva, além de dar destaque a outros assuntos importantes na sociedade, como a valorização da diversidade, inclusão e sustentabilidade. O público era recebido pelas mascotes dos Jogos, Miraitowa e Someity. Um espaço foi dedicado ao pioneirismo japonês nos Jogos de Tóquio de 1964, no desenvolvimento de símbolos e adoção do design como ferramenta de comunicação. Também ganharam espaço especial, com projeções mapeadas, as modalidades paralímpicas e os esportes indicados pelo país anfitrião, como o karatê, que fez parte dos Jogos exclusivamente naquela edição, o beisebol e o softbol, que retornaram às Olimpíadas por conta da imensa popularidade no Japão. O Lounge Esportivo: Tokyo 2020 contou com uma grande diversidade de itens acessíveis, para tornar a visitação positiva e agradável para o maior número possível de visitantes.

WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão
WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão De junho a agosto de 2021 Uma janela pode parecer um elemento simples do cotidiano, mas carrega simbologias importantes e assume um papel imprescindível, especialmente em tempos de reclusão como os vividos durante a pandemia de Covid-19. A crença de que as janelas refletem a civilização e a cultura ao longo do tempo move o trabalho da instituição japonesa Window Research Institute, que trouxe à Japan House São Paulo a exposição WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão. A mostra teve como ponto de partida o papel das janelas no design, na construção das relações sociais, nas artes, na arquitetura e na literatura. Desenhos, maquetes, fotos, vídeos e obras literárias apresentaram diversas leituras sobre a representação da janela nos processos artesanais, em produções audiovisuais, na construção das casas de chás, na arquitetura contemporânea, nos mangás e nas suas diferentes aplicações nos diversos ambientes japoneses. Destaque para a réplica em tamanho real de uma sala de chá de 13 janelas, feita de papel artesanal japonês (washi). Com curadoria de Igarashi Taro, a exposição contou com programação paralela online e passou também pelas unidades da Japan House em Los Angeles e Londres.

DŌ: O Caminho de Shoko Kanazawa
DŌ: O Caminho de Shoko Kanazawa De fevereiro a julho de 2021 O Shodō é uma manifestação poética e filosófica extremamente importante no Japão. A arte da caligrafia é considerada uma metáfora para a própria vida – alternam-se pinceladas fortes e delicadas, produzindo diferentes efeitos conforme a velocidade, a pressão sobre o papel, o intervalo entre traços e o material utilizado. Para apresentar o Shodō ao público brasileiro, a Japan House São Paulo escolheu as obras de Shoko Kanazawa, jovem artista que traz técnicas e saberes milenares para a contemporaneidade. A exposição DŌ: O caminho de Shoko Kanazawa, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, reuniu 11 trabalhos da artista, alguns de grande escala. Para criar as obras com até dois metros de comprimento, ela usa grandes pincéis que demandam um envolvimento direto de todo seu corpo na aplicação da tinta sobre o papel, num trabalho fortemente performático. Artista com síndrome de Down, nascida em 1985, Shoko Kanazawa sempre foi estimulada por sua mãe, mestre de Shodō. Já expôs em diversos países, foi nomeada uma das artistas oficiais das Olimpíadas de Tóquio e é uma figura exemplar em lutas pela causa de pessoas com deficiência, com um discurso na ONU no currículo.

Aromas e Sabores
Aromas e Sabores De junho a outubro de 2018 Uma imersão na cultura japonesa pelo viés sensorial, passeando pelos aromas e sabores. O formato da exposição possibilitava ao visitante o aprendizado por meio de experiências práticas e explicações conceituais, científicas ou artísticas. Além de esclarecer quais os gostos básicos (doce, amargo, azedo, salgado e umami, esse último descoberto no Japão), a mostra propunha responder como o corpo humano os identifica. Como o olfato contribui na construção do sabor? Como se formam fragrâncias e como são obtidas? Entre as experiências, destacaram-se o Labirinto Olfativo da artista japonesa Maki Ueda (1974) e a degustação cega, com balas de gelatina com sabores japoneses, como uva, melão, wasabi e shoyu. “Se, por um lado, a exposição abordou a detecção e a construção dos sabores e aromas, esteve presente também sua significação cultural. Os aromas e os sabores são significados e valorizados de maneiras diferentes por diversas culturas”, explicou o curador Felipe Ribenboim.

Simbiose: A Ilha Que Resiste
Simbiose: A Ilha Que Resiste De novembro de 2021 a fevereiro de 2022 Uma comunidade com cerca de 30 casas e quase todos os moradores na terceira idade. Uma paisagem industrial que havia sido abandonada, e que agora é tomada por arte e arquitetura integradas ao ecossistema local – essa é Inujima, uma pequena ilha localizada no Mar Interior de Seto, no Japão, com apenas 0,54 km². A exposição Simbiose: a ilha que resiste, com curadoria de Yuko Hasegawa, diretora do 21st Century Museum of Contemporary Art de Kanazawa, e expografia da arquiteta Kazuyo Sejima, vencedora do prêmio Pritzker, reuniu na Japan House São Paulo obras de arte, fotos, vídeos e depoimentos de moradores de Inujima. A mostra contou também com uma grande representação arquitetônica do espaço geográfico da ilha. O local se transformou em um museu a céu aberto com a revitalização cultural promovida pelo Inujima Art House Project, que desde 2010 empreende intervenções gradativas e de pequena escala, exercitando uma arquitetura experimental. A simbiose, apontada no título da mostra, dá-se pela convivência harmônica e mutuamente benéfica entre o passado e o contemporâneo, o meio ambiente e a ação humana, os moradores e os visitantes dessa ilha tão ímpar.

O que não se vê – Rhizomatiks
O que não se vê – Rhizomatiks De julho a outubro de 2022 O Rhizomatiks é um dos principais grupos criativos do Japão, reconhecido mundialmente por projetos que estudam a confluência entre a tecnologia, análises de bancos de dados e a expressão humana por meio da arte. A Japan House São Paulo trouxe o trabalho do coletivo, inédito no Brasil, para a exposição O que não se vê – Rhizomatiks. A mostra reuniu três instalações intrigantes, que proporcionaram experiências de interação, imersão e contemplação. Sensing Streams 2022 – invisible, inaudible, instalação criada pelo artista Daito Manabe e pelo músico Ryuichi Sakamoto, detecta ondas eletromagnéticas e torna visíveis e audíveis as diferentes frequências dessas ondas por meio de uma grande tela de LED. Essas frequências eram alteradas pelo movimento do público e por ondas emitidas pelos smartphones. Manabe também criou Gold Rush – Visualization + Sonification of OpenSea activity, obra audiovisual focada no movimento dos NFTs e da CryptoArt, que provoca uma reflexão sobre os desafios da “corrida pelo ouro” moderna. Na obra optical walls, do engenheiro Youichi Sakamoto, um jogo de luzes de LED atravessa uma sala escura enevoada, segmentado o espaço pela luz, que cria paredes que pairam no ar. Com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, a mostra contou ainda com uma seção dedicada a registros de pesquisas, arquivos, dispositivos criados pelo grupo e vídeos, pelos quais é possível conhecer os bastidores do processo de criação do coletivo japonês.

Kumihimo – A arte do trançado japonês com seda, por Domyo
Kumihimo – A arte do trançado japonês com seda, por Domyo De maio a outubro de 2022 O projeto de itinerância global da Japan House trouxe a São Paulo a exposição Kumihimo – A arte do trançado japonês com seda, por Domyo. Inédita no Brasil, a mostra foi apresentada pela tradicional empresa familiar Domyo, fundada em Tóquio em 1652, que produz artesanalmente cordões de seda há mais de dez gerações. O termo kumihimo significa "cordas trançadas" e é utilizado para se referir a amarrações de três ou mais feixes de fios de seda, formando cordões a partir da sobreposição diagonal desses fios de maneira regular e uniforme. No Japão, o kumihimo foi utilizado ao longo dos séculos para diversas funções, como acessórios para vestimentas e ornamentos para armas e armaduras. Um dos tipos mais conhecidos é o utilizado no obijime – o cordão que se amarra por cima da faixa de um quimono tradicional. Na exposição, o visitante pôde entender a evolução histórica do kumihimo no Japão e a construção e estrutura dos trançados, além de conhecer possibilidades futuras para seu uso, tudo isso a partir de três grandes instalações, mais de 30 reproduções de peças de kumihimo históricos, ferramentas utilizadas pelos artesãos e vídeos com recursos de acessibilidade.

Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto, de Yuko Mohri
Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto, de Yuko Mohri De agosto a novembro de 2021 Transitoriedade e impermanência, conceitos muito presentes na cultura nipônica, norteiam as criações da artista visual Yuko Mohri, conhecida por suas instalações ao mesmo tempo delicadas e potentes. Na exposição Parade – um pingo pingando, uma conta, um conto a artista levou à Japan House São Paulo uma releitura de seu próprio trabalho, numa composição de esculturas cinéticas e sonoras. O título remete à famosa canção de Tom Jobim, indicando uma versão “tropicalizada” do trabalho da premiada artista japonesa, que causa curiosidade e maravilhamento. A instalação funcionava a partir de uma máquina que lê os desenhos de uma toalha de mesa estampada – as imagens são traduzidas em correntes elétricas, provocando reações inesperadas nos objetos, que parecem tomar vidar própria. Outra parte da obra foi inspirada nos vazamentos de água no metrô de Tóquio, em 2009, ocasião em que foram usados diversos recipientes, como garrafas, baldes e tubos, para conter o fluxo. A exposição, com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, integrou a rede de colaborações da 34ª Bienal de São Paulo. A parceria entre as duas instituições representou um reconhecimento à relevância do trabalho desenvolvido pela JHSP na difusão da cultura e da arte nipônica no Brasil.

Equilíbrio – DAISY BALLOON
Equilíbrio – DAISY BALLOON De setembro a novembro de 2021 A dupla japonesa DAISY BALLOON é conhecida pelos trabalhos de grande impacto visual que encantam ao redor do mundo. Os projetos, sempre criados com balões, abarcam diferentes formatos, como vitrines, editoriais de moda e peças publicitárias. A dupla, formada pela artista especializada em balões Rie Hosokai e pelo diretor de arte e designer gráfico Takashi Kawada, ganhou notoriedade com um vestido criado para a cantora islandesa Bjork. A exposição concebida exclusivamente para a Japan House São Paulo, Equilíbrio, foi inspirada nos ciclos da natureza – a instalação foi se transformando com o passar das semanas, com os balões murchando sutilmente e marcando a inevitabilidade da passagem do tempo. A obra causou fascínio no público e chamou a atenção pelos números impressionantes: foram usados mais de 9 mil balões, gerando uma estrutura de 11 metros de comprimento e mais de três de altura. A experiência imersiva única propiciava um efeito visual mágico, já que os balões eram cobertos com uma camada de película polarizada que, com a incidência da luz, gerava um efeito que remetia à aurora boreal. A mostra teve curadoria de Natasha Barzaghi Geenen.

Bambu - História de um Japão
Bambu – Histórias de um Japão De maio a setembro de 2017 O protagonismo do bambu na cultura japonesa é indiscutível – tanto que ele foi escolhido como tema da primeira exposição da Japan House São Paulo. Reforçando sua onipresença, apareceu em objetos para chá, instrumentos musicais e em objetos do cotidiano. Também foi exibido o filme do Estudio Ghibli, O Conto do Cortador de Bambu (2013), na instalação A Floresta de Bambu. Peças de artesanato usadas na produção rural foram apresentadas ao lado de obras de 18 artistas que são referência na arte com bambu. Destaque para Conexão 2017, de Chikuunsai IV Tanabe. A instalação comunicava o piso e o teto com 5 mil tiras de bambu sem nenhuma estrutura complementar ou cola. Leve, flexível e forte. Seja para o corriqueiro ou para o excepcional, nenhum material é tão importante para o japonês quanto o bambu. A exposição teve curadoria de Marcello Dantas.

Architecture for Dogs: Arquitetura para cães
Architecture for Dogs: Arquitetura para cães De janeiro a abril de 2019 O designer japonês Kenya Hara trouxe uma maneira original de pensar a arquitetura por meio da exposição Arquitetura para Cães. Sob sua curadoria, renomados arquitetos e designers de todo o mundo criaram 15 irreverentes e conceituais casas de cachorros em um pioneiro exercício de escala, que retrata a importância cada vez maior desses animais na vida contemporânea. Depois de passagens pelos Estados Unidos, Japão e China, a exposição veio ao Brasil com casas para cachorros projetadas por Kazuyo Sejima, vencedora do Pritzker, Sou Fujimoto, Kengo Kuma e pelo próprio Kenya Hara. No Brasil, a exposição ganhou um projeto inédito do escritório paulistano FGMF Arquitetos, parceiro de Kengo Kuma na concepção arquitetônica da Japan House São Paulo. “É uma forma inusitada de mostrar a capacidade criativa de grandes arquitetos, fazendo com que uma mostra conceitual de design seja percebida pelo público de forma divertida e acessível”, declarou Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP.

Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão
Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão De janeiro a junho de 2021 Itens essenciais na vida contemporânea, as embalagens têm lugar de destaque na cultura nipônica – relevância evidenciada pelo termo tsutsumu, que significa “embrulhar”, “empacotar”, e cujo ideograma simboliza uma criança no ventre da mãe, remetendo à ideia de proteger aquilo que é precioso. Na exposição Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão, a Japan House São Paulo apresentou peças que revelam muito do comportamento do consumidor, tradições e costumes presentes no cotidiano japonês. A mostra foi elaborada em parceria com a Japanese Package Design Association (JPDA), empresa responsável pelo Japan Package Design Awards – prêmio que celebra designers que criam embalagens com foco nas premissas de criatividade, estética, usabilidade, valor e potencial mercadológico. As atrativas embalagens de produtos variados, como alimentos, bebidas e cosméticos, ressaltam aspectos como a importância do ato de presentear, a sustentabilidade e a praticidade como componentes do lifestyle japonês atual. Com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, a exposição mostrou que, no Japão, recipiente e conteúdo estão no mesmo patamar de importância. As peças expostas revelaram que a busca nipônica pela perfeição e senso de beleza pode ser percebida até mesmo em objetos simples e cotidianos como as embalagens.

A Arte do Ramen Donburi
A Arte do Ramen Donburi De outubro de 2022 a fevereiro de 2023 O ramen é um dos pratos mais importantes e conhecidos da culinária japonesa. A exposição A Arte do Ramen Donburi buscou entender o que torna esse prato um fenômeno que conquistou o Japão e o mundo. A mostra na Japan House São Paulo foi dividida em três núcleos. Primeiramente, os visitantes puderam conhecer detalhes da história e da cultura do ramen, além de detalhes sobre a composição desse prato. Na segunda parte, seguindo a abordagem nipônica do design, que valoriza a beleza dos objetos cotidianos e utilitários, o donburi, tigela utilizada para consumir o ramen, é elevado à categoria de arte, com 30 tigelas e suas colheres criadas por renomados artistas plásticos, designers e arquitetos. Na última seção, o visitante foi apresentado, através de mapas, fotografias e vídeos, ao Vale da Cerâmica de Mino, região responsável pela produção de 90% dos donburi do país. A mostra foi organizada pelo designer Taku Satoh e pela curadora Mari Hashimoto, em conjunto com a Associação do Vale da Cerâmica de Mino. Na JHSP, atividades e conteúdos paralelos aprofundaram o tema, com destaque para as entrevistas exclusivas com chefs da capital paulista especializados em ramen.

ESPUMA | Kohei Nawa
ESPUMA | Kohei Nawa De setembro a novembro de 2017 Kohei Nawa (1975) é um dos principais nomes da nova geração de artistas multidisciplinares do Japão. Ele utiliza tecnologia e uma diversidade de materiais para expandir as possibilidades da escultura. Espuma foi instalada num ambiente azul, com iluminação programada para revelar sua constante transformação. Nessa mutação, uma espécie de montanha de espuma, ou nuvens, se modificava a cada segundo, como um elemento orgânico em que cada célula está condicionada ao seu ciclo de nascimento e destruição, lembrando a trajetória da própria vida. Nawa tem atuação além da arte, alcançando a arquitetura e a moda. Formado pela Universidade de Artes da cidade de Kyoto e pelo Royal College of Art de Londres, conta com trabalhos na coleção permanente do Metropolitan Museum of Art de Nova York. O artista veio ao Brasil para o evento de abertura. A exposição Espuma teve curadoria de Marcello Dantas.

Satoyama | Yoshihiro Narisawa e Sergio Coimbra
Satoyama | Yoshihiro Narisawa e Sergio Coimbra De setembro a novembro de 2017 A cozinha japonesa foi amplamente abordada nessa exposição. Innovative Satoyama Cuisine é um termo cunhado pelo chef japonês Yoshihiro Narisawa (1969), que significa “alimento benéfico para o corpo e a alma”, apresentado por meio de pratos que representam a rica cultura alimentar de Satoyama e o conhecimento de antepassados. Acompanhado do fotógrafo brasileiro Sergio Coimbra (1952), Narisawa percorreu diferentes localidades do Japão durante três anos, mergulhando na gastronomia local. O chef criou releituras contemporâneas desses pratos. Com concepção e curadoria de Felipe Ribenboim, a exposição apresentou 80 fotografias, objetos e vídeos com os relatos dos personagens conhecidos nas mais de dez viagens. O fotógrafo documentou a cultura e os hábitos alimentares japoneses, evidenciando o respeito aos alimentos utilizados, sua sazonalidade e seus produtores. O chef Narisawa veio ao Brasil se reencontrar com o fotógrafo para a abertura da exposição, quando juntos realizaram uma palestra.

Anrealage - A Light Un Light
Anrealage - A Light Un Light De novembro de 2018 a janeiro de 2019 Seja pelo ponto de vista da moda, seja pelo da tecnologia, a inovação de Kunihiko Morinaga (1980) – fundador da marca Anrealage – é surpreendente. As peças criadas pelo designer japonês têm alta tecnologia e silhuetas que fogem do padrão. A luz é sua principal temática, explorada com tecidos fotossensíveis, corante fotocrômico, retrorreflexão, realidade aumentada ou ilusões de ótica. “A moda japonesa já está consolidada como referência, com estilistas nipônicos assumindo destaque internacional a partir dos anos 1970. Estética apurada, produção refinada, importância aos detalhes e irreverência são exemplos da sofisticação do design japonês. No caso de Morinaga e sua Anrealage, percebe-se uma linguagem particular, pautada pela constante busca de criar o extraordinário a partir do ordinário e pelo desenvolvimento de tecidos tecnológicos”, declara Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo. Organizada pela JHSP, a exposição retrospectiva destacava seis coleções, todas apresentadas em Semanas de Moda de Paris, de 2015 a 2019. Morinaga veio ao Brasil na ocasião da abertura, para palestra sobre o papel da tecnologia na moda.

Tecnologia em Movimento por Xiborg
Tecnologia em Movimento por Xiborg De novembro de 2022 a fevereiro de 2023 Combinando os temas de esporte, tecnologia e inclusão, a Japan House São Paulo apresentou a exposição Tecnologia em Movimento por Xiborg, com o trabalho de Ken Endo, engenheiro japonês que desenvolve tecnologia de ponta na área de próteses para corrida. Eleito Jovem Líder Global 2014 pelo Fórum Econômico Mundial, Endo é fundador da Xiborg Inc., instituto que traz inovações ao segmento de lâminas para membros inferiores. A mostra traz exemplares de lâminas, cronologia de seu desenvolvimento, vídeos, bem como a possibilidade de os visitantes exercitarem a empatia por meio da experimentação de uma prótese. Dando continuidade à parceria iniciada por conta dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, a exposição conta com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocínio da Aubicon. Com curadoria do jornalista Marcelo Duarte, a mostra celebra as conquistas do designer de lâminas nas áreas de educação, esportes, engenharia e causas sociais. Entre os destaques, está um projeto no Laos, país do sudeste asiático, que permite que atletas locais utilizem próteses mais baratas projetadas e doadas por Endo, além da Blade Library, em Tóquio, que funciona como uma "biblioteca das próteses", oferecendo locação de próteses por valores acessíveis.

Takesada Matsutani
Takesada Matsutani De março de 2018 Em sua primeira visita ao Brasil, o artista Takesada Matsutani (1937) apresentou quatro obras na Japan House São Paulo. Um dos grandes nomes da arte japonesa do pós-guerra, reconhecido como criador de vanguarda, Matsutani foi membro da Associação de Arte Gutai. Seu trabalho faz parte dos acervos do Museu Nacional de Arte Moderna de Tóquio e do Museu de Arte Moderna de Paris. Também participou da 57ª edição da Bienal de Veneza, em 2017, e, aos 86 anos, ainda está em atividade. Na JHSP, Matsutani realizou a performance Ichi, cuja evolução pôde ser acompanhada durante uma semana, além de duas atividades para crianças. A cola de vinil, com sua aderência rápida e flexibilidade após a secagem, é a principal matéria-prima do artista. Com organização da Japan House São Paulo, a exposição foi realizada em parceria com a Galeria Bergamin & Gomide.

Japão 47 Artesãos
Japão 47 Artesãos De abril a julho de 2019 Uma característica muito peculiar do Japão é a sabedoria em aliar contemporaneidade e tradição. Com curadoria do designer Kenmei Nagaoka, do D&Department Project, de Tóquio, a exposição Japão 47 Artesãos apresentou peças feitas por jovens artesãos das 47 províncias que compõem o Japão. Os itens revelam histórias e características individuais das províncias, utilizando materiais, técnicas e designs típicos, inclusive para subvertê-los. O ponto de partida é, muitas vezes, a memória da terra natal do artesão, com materiais e técnicas herdados através de muitos séculos de saber. “Tendo como pano de fundo a história e a atmosfera de cada região, incluindo o artesanato tradicional e a indústria local, esses artesãos misturam a própria criatividade e as necessidades da sociedade de forma equilibrada, expressando a si mesmos na forma de recipientes e utensílios”, revela Kenmei Nagaoka. A seleção das peças em materiais como madeira, vidro e cerâmica, ressalta que o design não está relacionado ao consumo desenfreado, mas, sim, à valorização dos objetos de qualidade, que contam uma história.

Construção - Tadashi Kawamata
Construção Tadashi Kawamata De fevereiro a abril de 2020 Instalações de grande dimensão com o uso de materiais pouco convencionais são a marca do artista japonês Tadashi Kawamata. Para a obra Construção, criada especialmente para a Japan House São Paulo, a matéria-prima escolhida foram os hashis (par de pequenas varetas usadas pelos japoneses como talheres), importante elemento do cotidiano da cultura nipônica. Em seu trabalho, Kawamata levanta questões sobre as necessidades e os desejos humanos, ressignificando objetos corriqueiros. Famoso pelo reaproveitamento de materiais, ele utilizou em Construção mais de 180 mil hashis que seriam descartados, por não atenderem às exigências de padrões para sua finalidade tradicional. A montagem contou com o envolvimento de cerca de 40 voluntários – estudantes universitários – sob a supervisão do artista. A mostra apresentou também uma série de fotos e vídeos das principais intervenções realizadas ao longo da carreira de Kawamata, que já participou da Bienal de Veneza, da Documenta de Kassel, e produziu obras site specific em Paris, Berlim, Tóquio e Nova Iorque. A mostra marcou o retorno do artista ao Brasil após mais de 30 anos – em 1987, participou da 19ª Bienal Internacional de São Paulo.

Kengo Kuma - Eterno Efêmero
Kengo Kuma Eterno Efêmero De julho a setembro de 2017 Kengo Kuma (1954), arquiteto responsável pelo projeto da Japan House São Paulo – em parceria com a FGMF Arquitetos –, foi tema da segunda exposição do centro cultural, apresentando obras e maquetes que revelam seu peculiar estilo. Tsumiki é um conjunto de peças de madeira que se encaixam como brinquedos de montar. Fuan é uma casa de chá feita a partir de um enorme balão flutuante, coberto por um tecido extremamente leve. Um perfeito exemplar da “não construção”, da arquitetura temporária, característica da arquitetura contemporânea japonesa. O Cobogó Pavilion é uma escultura inspirada no cobogó brasileiro. Além das construções, Kuma apresentou 15 maquetes de importantes projetos, inclusive o Estádio de Tóquio para os Jogos Olímpicos de 2020. O arquiteto sempre privilegia o orgânico ante o sintético, utilizando materiais como bambu e washi (papel japonês) e a técnica sukiya de construção com madeira. Kuma esteve presente na abertura da exposição, que teve Marcello Dantas como curador.

Tour Virtual de Exposições
Educativo JHSP
Educativo O Educativo da Japan House São Paulo surgiu em 2019 com o intuito de aproximar o público da cultura japonesa contemporânea. Como forma de aprofundar temas e conteúdos presentes nas exposições, são oferecidas visitas mediadas regulares e agendadas, além de atividades gratuitas para diferentes públicos de todas as faixas etárias. Uma das iniciativas voltadas especialmente para o público infantil foi o lançamento do “Kokoro – Almanaque da Japan House” em 2021. Na publicação, por meio de uma história e muitas atividades diferentes, as crianças acompanham a personagem Kokoro - "coração" em japonês - enquanto ela aprende sobre diversos aspectos da cultura japonesa como a profunda relação com a natureza e a importância da passagem das quatro estações. O material está disponível de forma gratuita para download e impressão. Realizado mensalmente, o Ciclo de Mangá destaca aspectos estéticos e culturais da cultura nipônica encontrados nos mangás. Aproveitando a grande popularidade da linguagem, os encontros focam na leitura coletiva e conversa sobre mangás publicados em português, ressaltando como é possível conhecer o Japão por meio das histórias em quadrinhos. Desde seu início, o Educativo também é responsável pela criação e implementação do programa #JHSPAcessível, que caminha para tornar a instituição gradualmente mais acessível a todos os públicos. Focado no público com deficiência, o programa busca tanto ampliar o acesso físico ao espaço da Japan House, como desenvolver ferramentas de acessibilidade que permitam que os temas e conteúdos da cultura japonesa possam ser experienciados por todos os visitantes.
Clube de Leitura
Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um Desde 2019, a Japan House São Paulo promove o Clube de Leitura, em parceria com a revista Quatro Cinco Um. Os encontros online são realizados toda última quinta-feira do mês, com a mediação de Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP, e Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um. O Clube discute livros de autores nipônicos traduzidos diretamente do japonês para o português, com o objetivo de ampliar o acesso dos brasileiros a esse universo literário. O encontro de caráter informal, acessível gratuitamente a qualquer pessoa interessada, sempre conta com a presença de um leitor convidado, já tendo recebido grandes profissionais da tradução japonesa no Brasil, autores brasileiros contemporâneos, editores, críticos, jornalistas e personalidades da cultura.
Podcast da JHSP
Podcast da Japan House São Paulo O Podcast da Japan House São Paulo, lançado em 2019, já chegou à sua terceira temporada. Seguindo a premissa da instituição de difundir a cultura nipônica contemporânea. Cada temporada, de oito episódios, aprofunda-se em um universo específico – até agora, literatura, gastronomia e cinema foram contemplados. A apresentação fica por conta de Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da JHSP, acompanhada de um especialista diferente a cada edição, além de convidados especiais. Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um, é o coapresentador da temporada inicial, que mergulha na literatura japonesa moderna e contemporânea. Cada programa analisa um livro específico e seu autor. Com o objetivo de extrapolar os limites da obra, os encontros sempre contam com convidados, como tradutores, críticos literários, publicitários, arquitetos, músicos, psicanalistas. A segunda temporada do Podcast traz a temática da gastronomia japonesa, com Natasha Barzaghi Geenen dividindo a apresentação com Luiz Américo Camargo, jornalista e curador do evento Taste of São Paulo, e Thiago Bañares, chef e sócio do Tan Tan Noodle Bar. Para ressaltar a pluralidade da cozinha nipônica, o Podcast aborda técnicas, curiosidades e histórias de cortes, fermentação, cozimento, tempero, infusões, harmonização e inovações, com participações de chefs e especialistas para ampliar a conversa com diversas perspectivas. O cinema nipônico é a protagonista da terceira temporada do projeto. A anfitriã é acompanhada pelo jornalista e pesquisador de cinema Pedro Butcher. São abordados diferentes aspectos da sétima arte japonesa, a partir das conversas com convidados de distintas atuações – críticos cinematográficos, cineastas, jornalistas, pesquisadores, roteiristas, professores. O Podcast da JHSP tem produção da Rádio Novelo, e os episódios ficam disponíveis nos principais tocadores do mercado.
Caminhos Brasil Japão
Caminhos Brasil-Japão Para comemorar os 125 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão, completados em 2020, a Japan House São Paulo promoveu a ação Caminhos Brasil-Japão. A ideia era celebrar a integração da comunidade japonesa que imigrou para o Brasil e o enorme legado cultural resultante dessa centenária relação de amizade. A iniciativa se constituiu em caminhadas culturais pela cidade de São Paulo, para exaltar laços criados pela comunidade Nikkei no Brasil. O percurso de 24 quilômetros foi dividido em 6 trajetos diferentes, percorridos por personalidades da cidade e convidados, com transmissão online ao vivo, cobrindo os temas Artes, Atualidades, Cultura, Esportes, Gastronomia e Memórias Brasil e Japão. Em 2021, o evento ganhou uma segunda edição, ampliada para mais cidades: Curitiba (PR), Campo Grande (MS) e Santos (SP). O projeto desta vez foi organizado pela JHSP em parceria com o Consulado Geral do Japão em São Paulo e Consulado Geral do Japão em Curitiba. Cada rota abordou aspectos interessantes e de destaque da comunidade nipo-brasileira nessas cidades. As transmissões também contaram com depoimentos de personagens especiais e convidados, que enriquecem ainda mais o momento.
Robotolab
Roboto Lab Março de 2022 A Japan House São Paulo promoveu a Roboto Lab, iniciativa inédita que apresentou o universo da robótica por meio de uma ampla programação gratuita, envolvendo exposição, apresentação de sumô de robôs, oficinas e palestras com especialistas da área acadêmica e indústria brasileira e japonesa. Com uma expografia high tech, que recriou a atmosfera de laboratórios de engenharia e de tecnologia experimental, a Roboto Lab ofereceu uma imersão completa no universo da robótica. Os visitantes puderam interagir com os robôs, controlar as máquinas, assistir a demonstrações de braço mecânico e várias outras atividades. A exposição dedicada ao tema apresentou a história e conceitos básicos da robótica, além de trazer um panorama das influências desses princípios na vida cotidiana. Para complementar a programação, a JHSP também realizou quatro palestras com renomados especialistas e pesquisadores da robótica e tecnologia no Brasil e Japão em seu canal no YouTube.
Gastronomia
A tradicional culinária japonesa, declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), sempre teve destaque na programação da Japan House São Paulo. Além de estar presente em exposições e na 2ª temporada do Podcast, a gastronomia também foi tema de palestras, vídeos, workshops e degustações. Destaque para receitas apresentadas com forte apelo visual pelo Estúdio Bijari, vídeos com Telma Shiraishi, chef do restaurante Aizomê e Embaixadora da Boa Vontade da Difusão da Culinária Japonesa.