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Imagem de capa da exposição

Jockey Club Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo

São Paulo

Hipódromo de Cidade Jardim

15/12/2018 - 30/06/2019

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JOCKEY CLUB - Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo

Jockey Club

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A exposição “JOCKEY CLUB – PATRIMÔNIO CULTURAL DA CIDADE DE SÃO PAULO”, tem como objetivo abrir a sua sede para que as pessoas possam conhecer a história do clube em suas múltiplas facetas que incluem, além das corridas de cavalos, seus valores arquitetônicos, seu papel no desenvolvimento da cidade de São Paulo, suas curiosidades, fatos marcantes, atividades permanentes oferecidas ao público em geral e, principalmente, convidar a população a visitar esta área tão especial da cidade, que por sua importância e qualidades, foi reconhecida como Patrimônio Histórico da cidade e do estado de São Paulo por suas respectivas Secretarias de Cultura, através dos seus departamentos de preservação do patrimônio histórico e cultural: CONPRESP e CONDEPHAAT. Através de visitas monitoradas com interações educativas e lúdicas, será possível conhecer aspectos interessantes da história do Jockey, curiosidades sobre sua arquitetura e as obras de arte do seu acervo e também seus espaços de lazer e gastronomia. Também será possível conhecer as origens da ocupação desta área da cidade, onde antes prevalecia uma condição alagadiça, que a engenharia municipal impulsionada pelo momento desenvolvimentista ousou urbanizar. Daí veio a delimitação do traçado urbano do novo bairro e as instalações monumentais do ‘Jockey Club de São Paulo’, transferido de sua antiga localização na Mooca, com todo o aparato arquitetônico e artístico que poderemos observar e compreender suas funções e sua história como referenciais das arquiteturas praticadas no período de sua construção e desenvolvimento, os contextos tecnológicos, econômicos, políticos e sociais e sua evolução ao longo do tempo. Para acessar o AUDIOGUIA e AUDIODESRIÇÃO das obras e textos da exposição, baixe gratuitamente o aplicativo Musea na Apple Store ou no Google Play, ou utilize o QR code abaixo. Você terá uma lista com todas as obras, com todas as informações adicionais. Ao longo da exposição, para acesso rápido, você também encontrará QR codes que dão acesso direto às obras. Você poderá ouvi-lo com o fone de ouvido do seu celular. Boa visita!

Duchas + Caixa D’água

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Edificação de concreto armado com duchas para cavalos construída na década de 40. Boxes usados após os treinos com mangueiras para lavagem simultânea e individualizada de até oito cavalos, tendo ainda outros dois ambientes, antigamente usados como escritórios pela unidade veterinária. Anexada ao conjunto, existe uma caixa d’água para atendimento exclusivo das duchas, pois não se pode correr o risco de falta de água após os treinos, sendo a lavagem obrigatória para remoção de areia dos animais.

Tattersall

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Tattersall é o nome do mercado-leilão de cavalos de alta qualidade de competição mais antigo de Inglaterra. Foi fundado em 1766 por Richard Tattersall e, desde então, este negócio manteve-se na família ao longo de várias gerações e cedeu o nome às edificações com semelhante fim ao redor do mundo. Construído na década de 40, é um espaço para realização de leilões, com 42 baias ao redor para acomodação dos cavalos, implantadas em forma de ferradura. O edifício central abriga uma arena para a apresentação dos cavalos com arquibancada para acomodação de 448 pessoas sentadas e é usado para a apresentação dos cavalos durante os leilões. Há também um salão superior de onde o leiloeiro faz a apresentação dos cavalos.

Área do Areião

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A Área do Areião é constituída por uma passarela circundada por telas de arame. Por volta de 2005, por solicitação da diretoria da época, foi construída esta passarela com grade de proteção e banquinhos, para que o público pudesse estar mais próximo dos cavalos durante os eventos. Esta estrutura permanece até os dias de hoje, porém com uso restrito, já que os animais competidores são agora apresentados na área defronte às arquibancadas e o público pode vê-los numa situação de maior conforto.

Antiga Lanchonete para Profissionais do Turfe

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Originalmente o andar superior era ocupado pela lanchonete dos treinadores, com amplo terraço para que eles pudessem acompanhar as corridas e os treinos todos os dias pela manhã. Já o térreo era ocupado pelos vestiários dos jóqueis e salas de treinadores. No subsolo havia a sauna dos jóqueis, muito utilizada por eles antes e durante as competições, para perda de peso. Hoje todo este edifício foi adaptado para receber o restaurante “Iulia”, que é mais uma opção gastronômica que o Jockey oferece à cidade.

Duchas do Tattersall e Serviço Veterinário

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Neste conjunto estão localizadas as duchas do Tattersall, serviço veterinário, antigas bilheterias e áreas de serviços. No térreo, abriga 16 duchas para lavagem dos animais em dias de corrida, assim como para a aplicação de tratamentos veterinários com salas e escritórios dos veterinários que prestam plantão em dias de corridas. Na extremidade direita, estão duas salas usadas pelos serviços de manutenção e depósito de materiais de limpeza. No andar superior, ao nível da rua, ficam as antigas bilheterias que recebiam o público através do acesso pela Avenida Lineu de Paula Machado.

Tribuna dos Proprietários e Profissionais do Turfe

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Antiga Tribuna dos Proprietários, hoje Tribuna dos Profissionais do Turfe. No passado, no primeiro andar ficava situada a sala de imprensa e dois toilletes; No segundo andar havia um salão também destinado aos profissionais da imprensa; No terceiro andar ficavam as cabines de locução do narrador e comentaristas do Jockey; O quarto andar era ocupado pela Comissão de Turfe, que registrava textualmente os resultados das corridas para distribuição nos vários setores da imprensa. Esta arquibancada é hoje dedicada aos jóqueis, treinadores e seus familiares.

Tribuna dos Sócios

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A tribuna social, também chamada arquibancada social, é o edifício mais nobre do Jockey Club. Seu uso original era destinado somente aos associados e credenciados. No presente, no subsolo, ficam os depósitos dos restaurantes, vestiários dos garçons, depósitos de equipamentos e materiais. O térreo deste edifício é ocupado pelo grande saguão de apostas. É a Casa de Jogos, com aproximadamente 80 guichês de apostas para os turfistas que acompanham as corridas. Não sofreu alterações desde sua construção, possuindo espaço para 3 bares e sanitários elegantes, revestidos de mármore. Em 2005 foi trazida para este espaço a Central de Teleturfe do Jockey, onde os funcionários recebem as apostas por telefone. Numa das extremidades da arquibancada há um espaço ocupado por um restaurante, o Soul Bar, que tem em sua cobertura um terraço descoberto ligado à arquibancada. A parte deste edifício onde se localizam as arquibancadas foi modificada na altura do primeiro andar, no início da década de 90, com a construção dos dois blocos de oito camarotes para sócios, que ocupam as laterais da Tribuna de Honra. Nesta reforma procurou-se reproduzir os elementos decorativos originais, criando camarotes equipados com TV e máquinas de apostas. Originalmente existiam as frisas, áreas privativas que se localizavam numa faixa aproximadamente à meia altura da arquibancada. O primeiro andar possui dois grandes salões de festas com características semelhantes, que abrigam aproximadamente 500 pessoas cada, com varandas laterais e com suas cozinhas de apoio, além de dois bares em estilo inglês. Os salões do restaurante Villa Jockey possuem, de um dos lados, o grande painel artístico de Victor Brecheret, em baixo relevo, “Alegoria Brasileira” e do lado oposto, o painel em laca chinesa que representa cavalos de puro sangue em movimento – de autoria de Bernard Dunand (1953). No centro destes salões se localiza o grande hall de entrada, que está conectado com a Tribuna de Honra, que tradicionalmente recebe as autoridades e onde acontecem as premiações. Esta área nobre se liga à Avenida Lineu de Paula Machado através do passadiço principal. Este passadiço é protegido por grandes painéis de vidros. No segundo andar funcionam salas de jogos exclusivas para os sócios (tendo uma sala feminina e outra masculina), um bar em estilo inglês e a Sala de Turfe. Do outro lado, existe uma Sala de Estar com acervo de arte e objetos pertencentes à Fundação Crespi Prado. Ao final da sala, fica a passagem para outro salão correspondente a uma ampliação feita na década de 1980 para funcionar como restaurante dos sócios - o que ocorreu até meados da década de 90 – que posteriormente foi fechado e hoje abriga uma Sala de Snooker. No terceiro andar existe hoje a Central Técnica da ‘TV Jockey’ e o Museu do Turfe, que foi montado há aproximadamente 40 anos e hoje se encontra fechado ao público, sendo possível a visitação para pesquisas a partir de agendamento prévio. Existe ainda um acesso a um terraço de serviços, do lado direito (se olhamos para a pista), onde ficam três pequenos cubículos isolados, sendo que o voltado para a pista é usado para fazer as fotografias das chegadas das corridas e se situa em ângulo reto com o disco de chegada. Atrás deste há um outro que permite o acesso por escada a um laboratório de revelação de fotos, onde, no passado, as fotografias eram reveladas logo após as chegadas, para serem analisadas pelos comissários de turfe. O terceiro cubículo abriga uma roldana, que fazia a ligação com a sala dos comissários de turfe (no quarto andar), por onde eram içadas as fotos reveladas. Hoje em dia, o antigo laboratório de fotos e os demais equipamentos associados não são mais usados. As imagens vão por sistema digital, via rede ou email. O terraço do lado esquerdo acolhe as antenas parabólicas da TV Jockey que emitem os sinais para o satélite distribuir as imagens para todo o Brasil. A Central Técnica da ‘TV Jockey’ ocupa uma sala de onde é feita a captação das imagens das corridas. No quarto andar funciona a Comissão de Turfe, ocupando duas salas (uma mais alta com vista para a pista) onde ficam os comissários, que assistem as corridas através de várias câmeras e examinam as fotos, anteriormente mencionadas, para poderem julgar, minutos depois, os vencedores dos páreos, confirmando ou não a ordem de chegada. Neste andar, está também a Sala da Diretoria do Jockey, que ocupa outra área de ampliação construída no início da década de 90, onde fica a grande mesa de reuniões e os retratos de todos os ex-diretores. Acima da sala da diretoria está a torre de filmagens, onde fica uma das principais câmeras que registram as chegadas das corridas. É de se mencionar a escada de emergência localizada do lado esquerdo do bloco, construída há mais de 25 anos, em estrutura metálica em desenho contrastante com o restante da arquitetura.

Paddock

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Denomina-se “Paddock” o local destinado às concentrações antes das corridas. Esta atividade, que era situada na área do Areião, passou a ocupar um local à frente da Tribuna dos Sócios, de onde pode ser observada confortavelmente pelo público. Após a apresentação dos cavalos nesta área, os cavalariços desfilam finalmente em frente à arquibancada, antes da montagem dos cavalos pelos jóqueis.

Pagadoria 1

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As pagadorias foram construídas para abrigar os guichês de pagamento das “pules”, dos ganhos das apostas. Por isso estas instalações se localizavam próximas aos portões do Jockey e possuíam muitos guichês devido à variedade de modalidades de apostas que eram oferecidas. No caso desta pagadoria, localizada atrás da arquibancada social, existe, acima da cobertura, um grande painel que era usado para a apresentação das apostas com as inscrições dos vencedores de cada páreo. Havia uma equipe de funcionários que abaixava as lousas e escrevia ali os rateios – antes das corridas - e os nomes dos vencedores ao final.

Tribuna especial 1 e Tribuna especial 2

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A Tribuna Especial 1, também chamada Arquibancada Especial 1, foi construída para atender o público em geral, pois, no início, a arquibancada social era usada apenas pelos sócios. Composta de três pavimentos (térreo mais dois andares) abrigava, no térreo, de 80 a 100 guichês de apostas. No primeiro andar ficava uma extensa lanchonete com balcão de mármore e diversos guichês para atender o público. Hoje, parte da arquibancada é usada em dias de corrida e, internamente, pelo Centro de Processamento de Dados do Jockey e seus serviços de manutenção. A Tribuna Especial 2, também chamada Arquibancada Especial 2, assim como a Tribuna Especial 1, foi construída para receber o público em geral. A existência de duas arquibancadas é exemplo da popularidade do turfe nos tempos áureos do Jockey Club. Possuía, além dos guichês de apostas, uma sala de revisão de apostas.

Pistas de Corridas

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No Hipódromo da Cidade Jardim há quatro pistas para o desenvolvimento de suas corridas, sendo uma de grama (com 2.119 metros), e outra de areia (com 1.993 metros de volta fechada), utilizadas para corridas oficiais. Conta ainda como mais duas pistas auxiliares de areia, para treinos. A área aberta gramada no interior das pistas de corrida é chamada de Peão do Prado.

Da Mooca para a Cidade Jardim

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JOCKEY CLUB - Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo Para apresentar um panorama da diversidade de atividades e aspectos relevantes da história do Jockey Club como importante referência do patrimônio cultural da cidade, optamos por constituir quatro painéis focalizando respectivamente aspectos da sua construção como participante do processo de expansão da cidade para além do Rio Pinheiros em direção à zona sudoeste; sua relevância na história da arquitetura e arte; seu papel no mundo do turfe brasileiro e sua influência no panorama dos hábitos e costumes da cidade na época de apogeu do turfe em São Paulo e seus desdobramentos até os dias de hoje. Cada painel apresenta um repertório de referências visuais e textuais sobre seus temas, que evidentemente não esgotarão toda a riqueza aqui acumulada ao longo dos seus muitos anos de existência, mas deverão deixar os visitantes com vontade de retornar para experimentar cada faceta mais longamente. Da Mooca para a Cidade Jardim O Jockey Club de São Paulo foi fundado em 14 de março de 1875 na rua Bresser, no bairro paulistano da Mooca. Seus fundadores foram 73 jovens da elite da época, liderados por Raphael Aguiar de Barros e Antônio da Silva Prado. O turfe, esporte que crescia na Europa, também angariava adeptos em São Paulo e já em 1877 foi implantada uma linha de bondes denominada Mooca-Centro, para transportar o crescente número de aficionados. Em 1941 ocorreu a transferência do hipódromo para a Cidade Jardim, com instalações mais modernas e maior capacidade de público, iniciando uma nova fase do Jockey Club, nome adotado oficialmente desde 1881. Embora a intenção inicial do clube e da prefeitura de São Paulo tenha sido de transferir as instalações originais do Jockey do bairro da Mooca para o Parque do Ibirapuera, a decisão final apontou para sua implantação às margens do Rio Pinheiros, a partir da doação de um terreno feita pela Companhia Cidade Jardim, que, em parceria com a CIA City, empresa londrina, realizou a urbanização da região. Em 2010 o conjunto do Jockey foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo – CONDEPHAAT, e em 2013 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP. Obras urbanísticas Uma das razões básicas apresentadas no texto de tombamento oficial do Jockey Club pelos órgãos de preservação destaca “O papel histórico fundamental da implantação deste conjunto nos novos rumos da urbanização da cidade de São Paulo, coincidente com as demandas do Plano de Avenidas, precursor do bairro Cidade Jardim e da ocupação da região Sudoeste da cidade”. Embora a intenção inicial do clube e da prefeitura de São Paulo tenha sido de transferir as instalações originais do Jockey do bairro da Mooca para o Parque do Ibirapuera, a decisão final apontou para sua implantação às margens do Rio Pinheiros, a partir da doação de um terreno feito pela Companhia Cidade Jardim, que, em parceria com a CIA City, empresa londrina, realizaram a urbanização da região. As imagens anteriores ao início das obras de urbanização e retificação do rio, confrontadas com aquelas que mostram as máquinas concretizando seu trabalho de conquista dos terrenos alagadiços às margens do Rio Pinheiros, são reveladoras do ímpeto imobiliário em realizar algo significativo para a época em que São Paulo crescia e se redesenhava por meio de grandes projetos viários propostos na gestão do prefeito Fábio Prado e continuados, na gestão seguinte, pelo prefeito engenheiro-arquiteto Prestes Maia. A construção do novo hipódromo iniciou em 1936, e demorou cinco anos para ficar pronta. A atual sede do Hipódromo Paulistano, na Cidade Jardim, foi inaugurada no dia 25 de janeiro de 1941.

Arquitetura e arte

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Arquitetura e arte A construção dos edifícios do conjunto do Jockey, na nova sede às margens do Rio Pinheiros, aconteceu baseada em projetos do arquiteto Elisário Bahiana, primeiro autor do complexo, datados de 1937. Com implantação simples e poucas edificações, já apresentava a composição principal do conjunto, com as três tribunas, o prédio da Administração, o Hospital veterinário, apenas dez conjuntos de cocheiras e, logicamente, as raias. As linhas arquitetônicas inspiravam-se no estilo Art-Déco, em que prevaleciam as linhas retas e composições geometrizadas, que já antecipavam alguns princípios da arquitetura moderna e se contrapunham aos rebuscamentos dos estilos anteriores. Na sequência histórica, propondo uma grande reforma com ampliação das instalações e transformando suas feições originais, com inspiração no chamado ‘Racionalismo Italiano”, o arquiteto francês Henri Sajous apresenta um rico conjunto de desenhos com estudos desde suas plantas e fachadas até os detalhes minuciosos do mobiliário e projetos completos para diversas edificações que seriam construídas na década de 50. Neste conjunto existia também o projeto de uma quarta tribuna, “Popular”, que deveria ser construída para aumentar ainda mais a capacidade de acolhimento de público no Hipódromo na época em que o esporte atraía multidões, tanto pela emoção quanto pelo seu requinte. São desse período os projetos de muitos dos edifícios que hoje fazem parte do complexo, como o antigo Biotério e muitas das cocheiras. … E dos anos 50 aos dias de hoje Duchas + caixa d’água Edificação de concreto armado com duchas para cavalos construída na década de 40. Boxes usados após os treinos com mangueiras para lavagem simultânea e individualizada de até oito cavalos, tendo ainda outros dois ambientes, antigamente usados como escritórios pela unidade veterinária. Anexada ao conjunto, existe uma caixa d’água para atendimento exclusivo das duchas, pois não se pode correr o risco de falta de água após os treinos, sendo a lavagem obrigatória para remoção de areia dos animais. Vestiários + balança Antiga balança com boxes para pesagem e lavagem dos cavalos, construída na década de 40 e posteriormente adaptada para vestiários e sanitários de funcionários e associados. Departamento de controle e pesquisas antidopagem do Jockey Club de São Paulo / laboratórios Após a transferência das corridas para o “novo” Jockey na Cidade Jardim, veio junto para esta edificação, o laboratório, que antes funcionava na Faculdade de Farmácia na cidade. Datado da década de 60, este edifício foi destinado a abrigar os serviços de antidopping para todas as competições realizadas no Jockey. O serviço original foi constituído por professores da USP, quando então várias especialidades médicas faziam parte do controle antidopagem. Hoje o departamento possui duas áreas: de coleta de material biológico e o laboratório de análises. O setor de coleta funciona em todos os dias de competição. Após qualquer competição, os dois animais primeiros colocados, são dirigidos para uma coleta de urina e sangue para realização dos testes. Estes testes são feitos também nos dias subsequentes às corridas. Edificação para filmagens – chamada “Zeppellin” Edificação em estrutura metálica construída em 1982 para abrigar a ‘TV Jockey’, para as filmagens e transmissões das corridas, sendo que, pelo seu lado esquerdo (estando de frente para a pista), filma a chegada de frente da pista de areia; pelo lado direito, filma a chegada da pista de grama. Tattersall Tattersall é o nome do mercado-leilão de cavalos de alta qualidade de competição mais antigo de Inglaterra. Foi fundado em 1766 por Richard Tattersall e, desde então, este negócio manteve-se na família ao longo de várias gerações e cedeu o nome às edificações com semelhante fim ao redor do mundo. Construído na década de 40, é um espaço para realização de leilões, com 42 baias ao redor para acomodação dos cavalos, implantadas em forma de ferradura. O edifício central abriga uma arena para a apresentação dos cavalos com arquibancada para acomodação de 448 pessoas sentadas e é usado para a apresentação dos cavalos durante os leilões. Há também um salão superior de onde o leiloeiro faz a apresentação dos cavalos. Área do areião A Área do Areião é constituída por uma passarela circundada por telas de arame. Por volta de 2005, por solicitação da diretoria da época, foi construída esta passarela com grade de proteção e banquinhos, para que o público pudesse estar mais próximo dos cavalos durante os eventos. Esta estrutura permanece até os dias de hoje, porém com uso restrito, já que os animais competidores são agora apresentados na área defronte às arquibancadas e o público pode vê-los numa situação de maior conforto. Antiga tribuna dos proprietários, hoje tribuna dos profissionais do turfe Este edifício apresenta uma curiosa forma com marquise e arquibancada circulares, o que lhe confere uma graça e leveza especiais. No passado, no primeiro andar ficava situada a sala de imprensa; no segundo andar havia um salão também destinado aos profissionais da imprensa; no terceiro andar ficavam as cabines de locução do narrador e comentaristas do Jockey; o quarto andar era ocupado pela Comissão de Turfe, que registrava textualmente os resultados das corridas para distribuição nos vários setores da imprensa. Esta arquibancada é hoje dedicada aos jóqueis, treinadores e seus familiares. Duchas do tattersall, serviço veterinário, bilheterias e áreas de serviços Neste conjunto estão localizadas as duchas do Tattersall, serviço veterinário, antigas bilheterias e áreas de serviços. No térreo, abriga 16 duchas para lavagem dos animais em dias de corrida, assim como para a aplicação de tratamentos veterinários com salas e escritórios dos veterinários que prestam plantão em dias de corridas. Na extremidade direita, estão duas salas usadas pelos serviços de manutenção. No andar superior, ao nível da rua, ficam as antigas bilheterias que recebiam o público através do acesso pela Avenida Lineu Machado. Antiga lanchonete dos treinadores e jóqueis Originalmente o andar superior era ocupado pela lanchonete dos treinadores, com amplo terraço para que eles pudessem acompanhar as corridas e os treinos todos os dias pela manhã. Já o térreo era ocupado pelos vestiários dos jóqueis e salas de treinadores. No subsolo havia a sauna dos jóqueis, muito utilizada por eles antes e durante as competições, para perda de peso. Hoje todo este edifício foi adaptado para receber o restaurante “Iulia”, que é mais uma opção gastronômica que o Jockey oferece à cidade. Arquibancada social A tribuna social, também chamada arquibancada social, é o edifício mais nobre do Jockey Club. Chama a atenção o arrojo técnico na construção da grande marquise em estrutura de concreto armado, que apresenta dimensões ousadas para a época. Seu uso original era destinado somente aos associados e credenciados. O térreo deste edifício é ocupado pelo grande saguão de apostas. É a Casa de Jogos, com aproximadamente 80 guichês de apostas para os turfistas que acompanham as corridas. Não sofreu alterações desde sua construção, e abriga três bares. Em 2005 foi trazida para este espaço a Central de Teleturfe do Jockey, onde os funcionários recebem as apostas por telefone. A parte deste edifício onde se localizam as arquibancadas foi modificada na altura do primeiro andar, no início da década de 90, com a construção dos dois blocos de oito camarotes para sócios, que ocupam as laterais da Tribuna de Honra. Nesta reforma procurou-se reproduzir os elementos decorativos originais, criando camarotes equipados com TV e máquinas de apostas. Originalmente existiam as frisas, áreas privativas que se localizavam numa faixa aproximadamente à meia altura da arquibancada. Numa das extremidades da arquibancada há um espaço ocupado por um restaurante, tendo em sua cobertura um terraço descoberto ligado à arquibancada. O primeiro andar possui dois grandes salões de festas com características semelhantes, que abrigam aproximadamente 500 pessoas cada, com varandas laterais e com suas cozinhas de apoio, além de dois bares em estilo inglês. Os salões do restaurante Villa Jockey possuem, de um dos lados, o grande painel artístico de Victor Brecheret, em baixo relevo, “Alegoria Brasileira” e do lado oposto, o painel em laca chinesa que representa cavalos de puro sangue em movimento – de autoria de Bernard Dunand (1953). No centro destes salões se localiza o grande hall de entrada, conectado com a Tribuna de Honra, que tradicionalmente recebe as autoridades e onde acontecem as premiações. Esta área nobre se liga à Avenida Lineu Machado através do passadiço principal protegido por grandes painéis de vidros. No segundo andar funcionam salas de jogos exclusivas para os sócios (sendo uma feminina e outra masculina), um bar em estilo inglês e a Sala de Turfe. Do outro lado, existe uma Sala de Estar com acervo de arte e objetos pertencentes à Fundação Crespi Prado. Ao final desta sala fica a passagem para outro salão, fruto de uma ampliação feita na década de 80, que hoje abriga uma Sala de Snooker. No terceiro andar existe hoje a Central Técnica da ‘TV Jockey’ e o Museu do Turfe, que foi montado há aproximadamente 40 anos e hoje se encontra fechado, sendo possível a visitação, somente para pesquisas, a partir de agendamento prévio. Existe ainda um acesso a um terraço de serviços, de onde, a partir de pequenos cubículos, eram feitas, reveladas e ampliadas as fotografias das chegadas dos páreos e daí enviadas para análise pelos comissários de turfe. Hoje em dia, o antigo laboratório de fotos e os demais equipamentos associados não são mais usados. As imagens são enviadas por sistema digital, via rede ou email. Hoje, o terraço do lado esquerdo acolhe as antenas parabólicas da TV Jockey, cuja central técnica ocupa uma sala de onde é feita a captação das imagens das corridas. No quarto andar funciona a Comissão de Turfe, ocupando duas salas (uma mais alta com vista para a pista) onde ficam os comissários, que assistem as corridas através de várias câmeras e examinam as fotos (anteriormente mencionadas) para poderem julgar, minutos depois, os vencedores dos páreos. Neste andar, está também a Sala da Diretoria do Jockey, que ocupa outra área de ampliação construída no início da década de 90, onde fica a grande mesa de reuniões e os retratos de todos os ex-diretores. Acima da sala da diretoria está a torre de filmagens, onde fica uma das principais câmeras que registram as chegadas das corridas. Cabine de pesagem dos jóqueis Esta edificação em estrutura metálica e vidro foi construída em 2005, quando foi trazida a apresentação dos cavalos para a frente da arquibancada social, com o objetivo de proporcionar maior transparência nas corridas, fazendo com que os jóqueis se pesassem na frente do público (os painéis digitais podem ser vistos pelos dois lados da cabine). O jóquei - por norma – deve ter o mesmo peso antes e depois da corrida. Os páreos devem ser totalmente equilibrados, equacionando as idades dos animais com os pesos dos jóqueis (em média 53 quilos). Quanto mais velho o cavalo, mais peso ele pode suportar. Num mesmo páreo, os cavalos devem ter idades próximas e os jóqueis devem ter o mesmo peso. Por isso, caso haja alguma diferença entre os participantes, antes da corrida são colocadas peças de chumbo em lugares próprios da vestimenta, para equiparar os pesos. Após a corrida, os jóqueis são novamente pesados para aferição. Se a diferença for superior a 100g, o jóquei será desclassificado. Paddock Denomina-se “Paddock” o local destinado às concentrações antes das corridas. Esta atividade, que era situada na área do Areião, passou a ocupar um local à frente da Tribuna dos Sócios, de onde pode ser observada confortavelmente pelo público. Após a apresentação dos cavalos nesta área, os cavalariços desfilam finalmente em frente à arquibancada, antes da montagem dos cavalos pelos jóqueis. Pagadorias As pagadorias foram construídas para abrigar os guichês de pagamento das “pules”, dos ganhos das apostas. Estas instalações possuíam muitos guichês devido às diferentes modalidades de apostas que eram oferecidas. Na Pagadoria 1, localizada atrás da arquibancada social, existe, acima da cobertura, um grande painel que era usado para a apresentação das apostas com as inscrições dos vencedores de cada páreo. Havia uma equipe de funcionários que abaixava as lousas e escrevia ali os rateios – antes das corridas - e os nomes dos vencedores ao final. Mastro principal do Jockey Club de São Paulo O Mastro Principal, localizado no Peão do Prado, possui aproximadamente 20m de altura, com cruzeta para colocação das bandeiras do Jockey, do Estado e do Município de São Paulo. É um ponto de referência na paisagem circunvizinha. Tribuna Especial 1 A Arquibancada Especial 1 foi construída para atender o público em geral, pois, no início, a arquibancada social era usada apenas pelos sócios. Assim como ocorre na Tribuna dos Sócios, impressiona o grande balanço de sua cobertura com 12,50 metros de altura e vão livre de 23,90 metros. Composta de três pavimentos (térreo mais dois andares) abrigava, no térreo, de 80 a 100 guichês de apostas. No primeiro andar ficava uma extensa lanchonete com balcão de mármore e diversos guichÊs para atender o público. Hoje, parte da arquibancada é usada em dias de corrida e, internamente, pelo Centro de Dados do Jockey. Tribuna Especial 2 A Arquibancada Especial 2, assim como a Arquibancada Especial 1, foi construída para receber o público em geral. Possuía, além dos guichês, uma sala de revisão de apostas. A existência destas arquibancadas é exemplar da popularidade do turfe nos tempos áureso do Jockey Club. Quadro de Rateio / Totalizador O Quadro de Rateio, também chamado de “Totalizador”, é uma grande estrutura metálica com 5 metros de altura e quase 80 metros de largura, construída na década de 40. Sua função é de anunciar aos apostadores, com boas condições de visibilidade para que os que estão nas arquibancadas, os resultados dos rateios. Os luminosos que marcam os números dos resultados das apostas são valvulados, por isso a sua manutenção é difícil e constante, possuindo equipe só para esta finalidade. Mesmo com a transmissão dos resultados pela ‘TV Jockey’, o público ainda acompanha os resultados por este antigo equipamento pela facilidade de visualização. Pista de Corrida No Hipódromo da Cidade Jardim há quatro pistas para o desenvolvimento de suas corridas, sendo uma de grama (com 2.119 metros), e outra de areia (com 1.993 metros de volta fechada), utilizadas para corridas oficiais. Conta ainda com mais duas pistas auxiliares de areia, para treinos. A área aberta gramada no interior das pistas de corrida é chamada de Peão do Prado. Às fachadas das edificações foi agregado um conjunto de esculturas em alto relevo, apresentando temas equestres, executadas pelo importante artista modernista Victor Brecheret. Os interiores dos salões sociais também receberam painéis artísticos de autoria do arquiteto Henri Sajou e do próprio Brecheret. Ainda na década de 50, a presença do Escritório “Ramos de Azevedo” dos sócios Severo e Villares é marcante, contando para isso com os desenhos do próprio Sajous. Desses dois conceituados escritórios de arquitetura, destacam-se a qualidade técnica dos desenhos e o detalhismo dos projetos, exemplares de um período importante da arquitetura paulistana. Um conjunto de obras de arte, documentos, troféus, tapeçaria, pintura e outros objetos ainda hoje faz parte do acervo, embora este tenha sido muito amplo e significativo no período de apogeu do Clube.

O mundo do turfe

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O mundo do turfe Nascido na Inglaterra em meados do século XVII, o turfe é um dos esportes mais tradicionais no mundo todo, promovendo e incentivando as famosa corridas de cavalos. O turfe não envolve apenas o páreo, nome oficial da corrida em si, uma vez que todas as atividades ligadas aos equinos fazem parte do universo desse esporte, que vai desde a criação e treinamento dos animais, da formação dos jóqueis, até as competições e apostas. A primeira corrida oficial da história do Jockey Club de São Paulo aconteceu no longínquo 29 de Outubro de 1876, no Hipódromo da Mooca, fundado em 14 de Março de 1875, com o nome de Club de Corridas Paulistano. Em 1877, apenas alguns meses após a fundação do Hipódromo, foi implantada uma linha de bondes denominada Mooca – Centro, para transportar o já crescente número de aficionados pelo Turfe e o entorno do Hipódromo passou a receber novos moradores, muitos deles trabalhadores diretamente ligados às rotinas relacionadas aos cavalos. Além disso, a constante frequência de membros da alta sociedade permitiu o surgimento de um novo polo econômico na região, algo determinante para seu crescimento. A ideia da construção de um novo Hipódromo na cidade de São Paulo apareceu pela primeira vez nos registros oficiais do clube em 1925. Em Dezembro de 1934, surgiu a proposta da Companhia Cidade Jardim, oferecendo, em doação, 600 mil metros quadrados de terreno, no novo bairro em fase de implantação, para que o Jockey Club de São Paulo nele construísse o seu novo Hipódromo, que funcionaria como mola propulsora para o desenvolvimento da região que, na época, era quase que inabitada e considerada distante do centro comercial e financeiro da cidade. Em 25 de janeiro de 1941 é inaugurado, do outro lado do Rio Pinheiros, o Hipódromo da Cidade Jardim, que, logo em sua estreia, recebeu público estimado entre 25 e 30 mil pessoas, sendo moderno e adequado aos novos tempos, contando com quatro pistas, uma de grama com 2.119 metros, e outra de areia, com 1.993 metros de volta fechada, utilizadas para corridas oficiais, oferecendo, além disso, mais duas pistas auxiliares de areia, para treinos. No período áureo, o hipódromo tinha corridas quatro vezes por semana (segunda e quinta à noite e sábado e domingo à tarde), contra duas hoje (sábado e domingo). O público ia de empresários e banqueiros a cidadãos comuns. Até o final de década de 70, o Jockey Club de São Paulo traçou trajetória economicamente ascendente, época em que acumulou patrimônio imobiliário e artístico considerável. A primeira metade da década de 80 marcou o início do declínio financeiro do Jockey Club de São Paulo. Vários são os motivos para tal fenômeno, entre os quais o crescimento de novas modalidades de apostas organizadas pela Caixa Econômica Federal (fortemente impulsionadas por estratégias de comunicação em larga escala e incontáveis postos de captação de apostas), algo que provocou a diminuição gradativa do número de frequentadores e apostadores no Hipódromo.

Expressão dos hábitos e costumes e espaços de lazer

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Expressão dos hábitos e costumes e espaços de lazer Existem poucos lugares em São Paulo com o charme e a história do Jockey Club. Ao longo de sua história até os dias de hoje, por suas dependências desfilaram personalidades importantes da sociedade, da política, como a rainha Elisabeth II, vários presidentes e políticos brasileiros e de outros países, assim como cidadãos comuns que durante décadas lotavam as arquibancadas e podiam apreciar os páreos em suas versões semanais, assim como os momentos mais especiais como os Grandes Prêmios, com a presença dos melhores cavalos e jóqueis famosos. Um dos visuais mais incríveis da capital paulista, de onde é possível apreciar o perfil da cidade em larga extensão, o Jockey continua encantando a todos com o seu glamour, bons restaurantes, bares, food trucks, espaço kids, extensa área verde, exposições, mostras, shows musicais, eventos e os famosos programas de corridas. Cenário originariamente representativo de uma prática cultural da elite paulista, ligada ao esporte e à sociabilidade, desde os períodos de grande sucesso do turfe aos dias de hoje, o Jockey Club vem adaptando-se às suas diferentes necessidades, realizando atualmente a importante tarefa de se adequar aos novos tempos, adaptando suas atividades às expectativas de seus novos associados e reestruturando-se economicamente. Suas instalações hoje cedem espaço para desfiles de moda, feiras, festas e grandes exposições como a CasaCor. Foram também acolhidos eventos musicais como o Free Jazz Concert e Lolapalooza e já ocuparam suas áreas nobres restaurantes como o Charlô, a Mercearia São Roque, o Cânter Bar. Atualmente abriga os restaurantes Iulia Gastronomia, Villa Jockey e Soul Bar. Como parte de sua atividade principal, o Jockey Club mantém uma escola de jóqueis. Para defender as camisas dos criadores que apresentam seus cavalos nas competições, a Escola de Preparação de Jóqueis admite meninos e meninas, ainda muito jovens, que queiram se dedicar ao esporte. Desde pequenos recebem treinamento intenso para enfrentar os grandes desafios das competições e, paralelamente, formação escolar, residindo nas próprias dependências do Clube. Muitos jóqueis formados no Jockey Club de São Paulo fizeram carreira nacional e internacional de sucesso, inclusive em países onde o turfe é um esporte muito valorizado, como Inglaterra, Japão e Emirados Árabes. O Jockey Club abriga também, como atividade focada na inclusão social, o ‘Pequeninos do Jockey’, que é uma associação desportiva sem fins econômicos. Com mais de 45 anos de tradição na formação de jogadores de futebol, é considerado referência no esporte, tendo revelado muitos profissionais ao mercado, reconhecido pela mídia especializada como grande centro formador de atletas de alto rendimento. Tem em seu portfólio muitos títulos nacionais e internacionais, sendo que muitos atletas renomados já frequentaram os campos do clube. Outra atividade oferecida pelo Jockey é a ‘equoterapia’, nome dado ao tipo de exercício realizado em cima de cavalos. É um método terapêutico e educacional que visa o desenvolvimento físico, psicológico e social de pessoas com necessidades especiais. Todo o tratamento se baseia no relacionamento entre o cavalo e o paciente. Os movimentos do cavalo são 95% semelhantes ao andar humano, chamado de ‘tridimensional’, pois produzem, ao mesmo tempo, deslocamentos para direita e para esquerda, para cima e para baixo e para frente e para trás. Durante o deslocamento do animal, a pessoa que está realizando o exercício recebe de 1.800 a 2.200 estímulos cerebrais e ajustes tônicos - movimento automático de adaptação do praticante ao movimento do cavalo - que percorrem a coluna através da medula espinhal, chegando ao sistema nervoso central, onde os neurônios se unem, gerando novas células nervosas, que servirão como “ponte” para a realização de uma determinada atividade motora dificultada por uma lesão cerebral.

Totem 1

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Jockey Clube – Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo Este totem faz parte da exposição Jockey Club Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo, montada na antiga Pagadoria 1 e fio condutor da visitação que tem como objetivo revelar os tesouros arquitetônicos, artísticos e históricos do clube. Nesta área você poderá conhecer: 1- Vestiários + Balança / Construído nos anos 40 para lavagem e pesagem dos cavalos, hoje abriga vestiários para funcionários e associados 2- Duchas + Caixa D'Água / Edificação de concreto armado com duchas para cavalos construída na década de 40, com caixa d’água para uso exclusivo das duchas, pois a lavagem dos cavalos é obrigatória para remoção de areia dos treinos. 3- Zepellin Estrutura para filmagens / Edificação em estrutura metálica construída em 1982 para abrigar a ‘TV Jockey’. 4- Tattersall / Tattersall é o mercado -leilão de cavalos de alta qualidade de competição mais antigo de Inglaterra, que e cedeu o nome às edificações com semelhante fim ao redor do mundo. Construído na década de 40, abriga leilões e outras atividades, com arquibancada para acomodação de 448 pessoas sentadas, possuindo, ao redor, 42 baias implantadas em forma de ferradura para acomodação dos cavalos. 5- Antidopping + Laboratórios / Edifício que abriga o Departamento de Controle e Pesquisas Antidopagem do Jockey Club de São Paulo e seus laboratórios. Após qualquer competição, os dois animais primeiros colocados, são dirigidos para uma coleta de urina e sangue para realização dos testes. AUDIOGUIA e ACESSIBILIDADE Para acessar o AUDIOGUIA e AUDIODESCRIÇÃO das obras e textos da exposição, baixe gratuitamente o aplicativo Musea na Apple Store ou no Google Play, ou utilize o QR code ao lado. Você terá uma lista com todas as obras, com informações adicionais. Ao longo da exposição, para acesso rápido, você também encontrará QR codes que dão acesso direto às obras. Você poderá ouvi-lo com o fone de ouvido do seu celular.

Totem 2

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Este totem faz parte da exposição Jockey Club Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo, montada na antiga Pagadoria 1 e fio condutor da visitação que tem como objetivo revelar os tesouros arquitetônicos, artísticos e históricos do clube. Nesta área você poderá conhecer: 1- Duchas do Tatersall + Serviço veterinário / Neste conjunto estão localizadas as duchas do Tattersall, serviço veterinário, antigas bilheterias e áreas de serviços. 2- Área do Areião / Por volta de 2005, foi construída esta passarela com grade de proteção e banquinhos, para que o público pudesse estar mais próximo dos cavalos durante os eventos. 3- Antiga lanchonete para treinadores e jóqueis / Originalmente era ocupad pela lanchonete dos treinadores, com terraço para que eles pudessem acompanhar as corridas e os treinos. No térreo estavam os vestiários dos jóqueis e salas de treinadores. Hoje, ali está instalado o restaurante Iulia. 4- Tribuna dos proprietários e Profissionais do Turfe / Antiga Tribuna dos Proprietários, hoje Tribuna dos Profissionais do Turfe, é dedicada aos jóqueis, treinadores e seus familiares. 5- Pagadoria 1 / As pagadorias foram construídas para abrigar os guichês de pagamento das “pules”: os ganhos das apostas. AUDIOGUIA e ACESSIBILIDADE Para acessar o AUDIOGUIA e AUDIODESCRIÇÃO das obras e textos da exposição, baixe gratuitamente o aplicativo Musea na Apple Store ou no Google Play, ou utilize o QR code ao lado. Você terá uma lista com todas as obras, com informações adicionais. Ao longo da exposição, para acesso rápido, você também encontrará QR codes que dão acesso direto às obras. Você poderá ouvi-lo com o fone de ouvido do seu celular.

Totem 3

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Este totem faz parte da exposição Jockey Club Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo, montada na antiga Pagadoria 1 e fio condutor da visitação que tem como objetivo revelar os tesouros arquitetônicos, artísticos e históricos do clube. Nesta área você poderá conhecer: 1- Pagadoria 2 / As pagadorias foram construídas para abrigar os guichês de pagamento das “pules”: os ganhos das apostas. 2- Tribuna especial 1 / A Arquibancada Especial 1 foi construída para atender o público em geral, pois, no início, a arquibancada social era usada apenas para os sócios. 3- Pagadoria 3 / As pagadorias foram construídas para abrigar os guichês de pagamento das “pules”: os ganhos das apostas. 4- Arquibancada especial 2 / A Arquibancada Especial 2, assim como a Arquibancada Especial 1, foi construída para receber o público em geral. 5- Pagadoria 4 / As pagadorias foram construídas para abrigar os guichês de pagamento da s “pules”: os ganhos das apostas. AUDIOGUIA e ACESSIBILIDADE Para acessar o AUDIOGUIA e AUDIODESCRIÇÃO das obras e textos da exposição, baixe gratuitamente o aplicativo Musea na Apple Store ou no Google Play, ou utilize o QR code ao lado. Você terá uma lista com todas as obras, com informações adicionais. Ao longo da exposição, para acesso rápido, você também encontrará QR codes que dão acesso direto às obras. Você poderá ouvi-lo com o fone de ouvido do seu celular.

Totem 4

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Este totem faz parte da exposição Jockey Club Patrimônio Cultural da Cidade de São Paulo, montada na antiga Pagadoria 1 e fio condutor da visitação que tem como objetivo revelar os tesouros arquitetônicos, artísticos e históricos do clube. Nesta área você poderá conhecer: 1- Cabine de pesagem dos jóqueis / Edificação em estrutura metálica e vidro é onde se faz a pesagem dos jóqueis. O jóquei - por norma – deve ter o mesmo peso antes e depois da corrida. 2- Paddock / Denomina -se “Paddock” o local destinado às concentrações antes das corridas. 3- Quadro de Rateio / Também chamado de “Totalizador”, é uma grande estrutura metálica, construído na década de 1940, com pai néis luminosos que marcam os números dos resultados das apostas. 4- Mastro principal do Jockey / O Mastro Principal com aproximadamente 20m de altura, ostentando as bandeiras do Jockey, do Estado e do Município de São Paulo é um ponto de referência na paisagem circunvizinha. 5- Arquibancada especial 2 / A Arquibancada Especial 2, assim como a Arquibancada Especial 1, foi construída para receber o público em geral. AUDIOGUIA e ACESSIBILIDADE Para acessar o AUDIOGUIA e AUDIODESCRIÇÃO das obras e textos da exposição, baixe gratuitamente o aplicativo Musea na Apple Store ou no Google Play, ou utilize o QR code ao lado. Você terá uma lista com todas as obras, com informações adicionais. Ao longo da exposição, para acesso rápido, você também encontrará QR codes que dão acesso direto às obras. Você poderá ouvi-lo com o fone de ouvido do seu celular.